terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Amores




Era a noite o princípio
Lado oposto da felicidade
Ironicamente meu canto mais quisto
Zerando todo o resto só sobra saudade
Aromas ao vento do longinquo
Belas palavras fazem insano o coração
Especialmente aos que profanam o sentimento
Tanto e inflamando a emoção
Habitando por dentro constante no pensamento

Varias horas sobre a pedra
A margem do rio me proporciona o outra margem
Não; o amor não estava lá nem cá
E num preságio não vejo sua imagem
Santa bela e cândida
Suavemente presente sem passagem
Árduo fim de uma despedida

Morada do amor pacífico
Ordenado pela distancia
Nascido com o tempo
Incompreensivo pela diferença
Compatível por si gostarem em demasiado
Amar começa no meio com todo resto e sua importância

Já de imediato aflorado e incandescente
Avassaladores e vulcânicos
Naturalmente se acalma a tempestade
Amantes dos desejos e dos afagos
Irradiante e carinhosamente
Namorados sempre e apaixonados
Andarilhos dos sonhos e prisioneiros da saudade

Autor: Edianaldo Soares

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