quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Château La Malmaison

Princesa;

Eu poderia te dizer o quanto amo você;
O quanto incansável seria fazer você feliz;
Mas cegastes pelos tijolos do mundo doce
E Lacrimados de uma ilusória Paris;

Adoecer-se mais pela vaidade
Pelo orgulho ferido e dilacerado,
Do que mesmo da necessidade;

Porque tem se tornado para ti ensurdecedor;
Que o seu Château La Malmaison seja confiscado
Eis que a princesa que antes pelo sofrimento e dor,
Desejava ser salva da torre do castelo;
Agora deseja o Château;

Os sinos da Saint-Sulpice já não soam mais alegres

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A FELICIDADE

A felicidade é um instante de êxtases
Do êxito de um objetivo alcançado
Momentos da magia dos médios e rápidos prazeres
De um sonho realizado

A felicidade é apenas um grão
No nosso instinto de conquistas
E a tal felicidade fugirá pelas mãos
A felicidade é sempre o próximo objetivo a vista

A felicidade é um fragmento instantâneo de pouca clareza
Ninguém destituido do egoísmo pode dizer-se feliz completamente
Quando em algum lugar por pouco menos é rompida de uma criança a Pureza
E diluído na miséria os sonhos de muita gente

“E eu também fico triste quando chega o carnaval”


domingo, 18 de setembro de 2011

É BOM TER SAUDADES

BEM DISTANTE O HORIZONTE
REFLEXO DA RETINA AS IMAGENS MAIS BELAS
A SAUDADE É O CAMINHO PERMANENTE NA MENTE
MEUS DESEJOS ME CRIAM IMAGENS PARALELAS

COMO É BOM E AS VEZES ARDENTE
TER SAUDADES MESMO SUCUMBIDO
DA VONTADE DE VOLTAR ANDAR E ALCANÇAR O MONTE
AVISTAR O OUTRO LADO DO MEU SONHO ADORMECIDO

MAQUIADO NO SORRISO E IMBUIDO NAS DORES
MAS TER SAUDADES É BOM MESMO QUANDO FICAMOS FRAGEIS
SAUDADES DOS LUGARES, DOS AMIGOS E DOS AMORES

TENHO VONTADE DE DESPERTAR DO SONHO
ACORDAR O SER AMANTE E OS SERES CAPAZES
DE DESLUMBRAR A SAUDADE ALEM DO HORIZONTE AMADO

É BOM TER SAUDADE!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Você é realmente livre?

A melhor definição de liberdade que encontrei em um dicionário explica da seguinte maneira: “O ato de ir e vir, ou tomar decisões sem quaisquer restrições”. No entanto muitos entremeios podem cercear a “liberdade”; dentre esses, muitos se tornam natural e as vezes nem percebemos que o limite da nossa liberdade acaba ali. Em algumas situações obviamente louváveis e precisas como: questão de bom senso, de educação, leis entre outras. Mas muitas dessas formas de limitar o ser humano nada mais são do que objetivos paralelos da vida e que são transformadas em atos essenciais para a sobrevivência em um determinado grupo . Exemplos como moda, opções de lazer, comida, religiões e até mesmo profissões acadêmicas tem intensificado seus moldes de maneira mercadológica e de concentração de poder no mundo atual. A propaganda tem se tornado uma arma eficaz na perpetuação ideológica de cada um desses itens. As pessoas vão se concentrando em grupos ou classes como são “NATURALMENTE” direcionadas .
A busca pela forma ideal de beleza, a roupa da moda as comidas finas ou saldáveis. Cinema ou teatro? Livro ou novela? Cerveja ou uísque ? Tênis ou futebol? Tudo isso reflete um padrão de vida.

As religiões principalmente cristãs têm seu crescimento continuo mesmo anterior ao imperador romano Constantino usá-la para fortalecer seu poder contra as invasões bárbaras. Em 380 D.C o imperador Teodósio I decretou o Cristianismo como religião oficial do império que naquele tempo era supremo no mundo ( diga-se de passagem: a conversão de Roma ao Cristianismo teve seu mérito no âmbito político e não puramente na fé; no entanto acredite no que você acha certo). O Cristianismo propõe suas opções à humanidade: Ela crê e segue as leis bíblicas e vai para o paraíso ou do contrario estará fadada ao inferno. Essa filosofia de vida proposta foi uma estratégia antiga que não foi abandonada, mas diluída em formas mais sutis de convencer as pessoas a se converterem a uma vida baseada nos propósitos supostamente bíblicos. A propaganda e programas das religiões cristãs, por exemplo, tem se tornado uma constante nos veículos de comunicação em massa e no financiamento de produções cinematográficas ligadas à religião. No entanto muitas doutrinas são deliberadamente humanas e as pessoas começam a seguir um padrão determinado por indivíduos que a maioria dos seguidores considera sábios, verdadeiros e até mesmo profetas de Deus. Muitas pessoas começam a viver num mundo paralelo e ortodoxo o que era geralmente praticado em sua maioria em algumas religiões de regiões originárias da áfrica e Ásia. Passam a considerar a forma de vida fora do seu grupo como “impuro” e às vezes deixam de participar de decisões importantes na sociedade como política , meio ambiente etc.

Antigamente a profissão acadêmica se valia pelo glamour da formação, da predeterminação e talento vocacional do formando. Mas o mundo se globalizou e se tornou universalmente capitalista onde é importante ganhar dinheiro e gasta-lo na mesma proporção ou as vezes até mais (considerando as dividas que se acumulam no processo de comprar mais e mais). Nesse apetite “voraz do consumismo compulsivo” a universidade se tornou o ponto inicial para a qualificação para uma profissão que possa ser altamente recompensada e assim o individuo poderá suprir as suas necessidades e por vezes até “mudar de grupo” ou classe. A estratégia dos institutos de educação privados propõem nas propagandas exatamente a linha do mercado para convencer que oferece ali o bem sucedido futuro. A publicidade é maciça e incessante. E pouca gente procura se formar pelo instinto da vocação, mas sim, pela recompensa que ganha o profissional que o mercado necessita.

Assim nos tornamos marionetes de um sistema que instiga a vaidade ou propõe o céu conforme suas necessidades de existência, resistência e poder.
Com isso e entre outras coisas mais; podemos concluir que a liberdade seria apenas um estado de espírito? Talvez nem isso.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Seu Coração Numa Janela ( Chip)

O novo terá o mesmo tempo anterior?
Os dias remontam a estrada de ida,
E as partidas constroem a dor,

E me lembrarei das nossas distancias tão próximas,
O tempo se fará saudade,
E não me esquecerei dos seus telefonemas,

Mas não é a partida,
Nem a estrada que te emudece,
Mas a sua esperança diluída!

Os muros que fisicamente te limitam,
Espero que não limite seus sentimentos,
Pois os meus jamais cessaram,

Há muito tempo te entreguei o meu coração;
E eu descobrir o seu numa janela ( chip),
Nossa estrada recomeça na sua mão;

“ Por tanto amor, quando a chuva passar”,
A brisa do final de tarde me trará de volta,
E você deve deixar a janela (chip) aberta para eu entrar.


Edinaldo Soares