"O que me preocupa não é o grito dos maus e sim o silencio dos bons." (Martin Luther King)
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Liberdade
Não há liberdade pois não sabemos voar
Posso subir ao topo da montanha e de la despencar
Mas eu não tenho asas para me equilibrar além do firmamento
Então a liberdade é só do pensamento
Eu sou livre mas não tenho grana
Então eu só posso caminhar
E e eu não tenho passaporte e nenhuma fronteira
Eu poderei cruzar
Que me valha as asas então
E um escudo para evitar a artilharia de um falcão
Então a liberdade é só do pensamento
Com ele vou como o vento
Até o arbítrio de minha cresça lastimar
Então mesmo no pensamento liberdade não há.
Autor: Edinaldo Soares
Amores
Era a noite o princípio
Lado oposto da felicidade
Ironicamente meu canto mais quisto
Zerando todo o resto só sobra saudade
Aromas ao vento do longinquo
Belas palavras fazem insano o coração
Especialmente aos que profanam o sentimento
Tanto e inflamando a emoção
Habitando por dentro constante no pensamento
Varias horas sobre a pedra
A margem do rio me proporciona o outra margem
Não; o amor não estava lá nem cá
E num preságio não vejo sua imagem
Santa bela e cândida
Suavemente presente sem passagem
Árduo fim de uma despedida
Morada do amor pacífico
Ordenado pela distancia
Nascido com o tempo
Incompreensivo pela diferença
Compatível por si gostarem em demasiado
Amar começa no meio com todo resto e sua importância
Já de imediato aflorado e incandescente
Avassaladores e vulcânicos
Naturalmente se acalma a tempestade
Amantes dos desejos e dos afagos
Irradiante e carinhosamente
Namorados sempre e apaixonados
Andarilhos dos sonhos e prisioneiros da saudade
Autor: Edianaldo Soares
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Poema Para iluminar uma estação
Era um dia de festa e de verão: eu continuava na sala
Alinhando a noite o dia e a solidão bravia
Faltou-me um sol e a manhã de uma sexta-feira
Faltou -me as rosas e os jasmins da primavera
As folhas no outono caem e cobrem as ruas
E eu só tenho o um quintal
Do sofá eu ouço uma voz feminina
Há agora uma lembrança que expira o mal
É no frio do inverno que a minha alma adormece
Não é aquela voz nem aquela menina
Todo o dia e a noite
Toda noite e o dia...
Nem um raio do sol ultrapassa a janela
E nos meus sonhos eternos eu vejo sempre um rosto
Um instante em que uma luz me ilumina
Autor: Edinaldo Soares
domingo, 24 de janeiro de 2010
Poema do meu Pronome Possessivo
Meu sonho, oteu desejo, uma paixão!
Há de se empenhar no meu caminho
Você e eu, o meu desejo,
E o seu coração...
Mas é assim: é o seu brilho;
Dilacera o meu pêito e me condena ao vento,
Desesperadamente ofereço ao mundo,
O meu sorriso amarelo,
Com a destreza de um czar,
Me ergo só para os teus olhos me veem,
É no firmamento aonde vejo você estrelar,
Porque nada é como o meu bem;
E o nosso amor vai calando,
Cada vez que você sobe e se eleva ao céu:
Eu; tolo, simplório, ofuscado e ciumento,
Enquanto a sua alma é coletiva e reluzente,
O seu desejo é conjugal com o mundo,
O teu sonho é uma epopéia cadente,
Apequeno-me na minha luz opaca, soberba e vazia;
Chorando a minha biografia triste e vaga,
Você é meu desejo mesmo num clarão à luz de vela.
Edinaldo Soares
Há de se empenhar no meu caminho
Você e eu, o meu desejo,
E o seu coração...
Mas é assim: é o seu brilho;
Dilacera o meu pêito e me condena ao vento,
Desesperadamente ofereço ao mundo,
O meu sorriso amarelo,
Com a destreza de um czar,
Me ergo só para os teus olhos me veem,
É no firmamento aonde vejo você estrelar,
Porque nada é como o meu bem;
E o nosso amor vai calando,
Cada vez que você sobe e se eleva ao céu:
Eu; tolo, simplório, ofuscado e ciumento,
Enquanto a sua alma é coletiva e reluzente,
O seu desejo é conjugal com o mundo,
O teu sonho é uma epopéia cadente,
Apequeno-me na minha luz opaca, soberba e vazia;
Chorando a minha biografia triste e vaga,
Você é meu desejo mesmo num clarão à luz de vela.
Edinaldo Soares
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